As recentes contratações excêntricas dos clubes chineses levaram a que o governo da China decidisse intervir nos gastos dos seus emblemas. O governo estará a pensar em desenvolver um modelo mais sustentável e definir um teto salarial para a SuperLiga Chinesa.
“É necessário fixar um limite máximo para a contratação de jogadores e no pagamento de salários. Os gastos são irracionais“, contou um porta-voz da Administração Geral do Desporto, órgão que regula as atividades desportivas no país.
A correr o mundo estão as contratações de Óscar, por 60 milhões de euros para o Shanghai SIPG e de Carlos Tévez, que se vincula por um valor de 80 milhões de euros por dois anos com o Shanghai Shenhua – tornando-se no jogador mais bem pago do mundo.
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O governo chinês tem já em curso planos para tornar a China numa potência futebolística mundial até 2050. O planeamento prevê a abertura de escolinhas para a formação de jogadores por todo o país, pretendendo fazer o desporto rei chegar até 30 milhões de jovens. Além disso, o futebol chinês firmou já um acordo de cooperação com a Alemanha, que visa a troca de experiências e formação entre os dois países.
Pequim afirma ainda que os clubes “não dão importância ao trabalho de base para se concentrar unicamente nos resultados a curto prazo. Ignoram o desenvolvimento a longo prazo“.
A China pretende também melhorar o seu desempenho a nível de seleções, uma vez que ocupa um desapontante 82º lugar no ranking de países da FIFA. Para isso, o governo da China implementou um limite de três estrangeiros por clube, de forma a dar mais oportunidades aos nativos.
É esperado que os emblemas asiáticos sejam capazes de gerar os lucros suficientes de forma a se tornarem sustentáveis nas suas despesas.
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