No inicio do mês de Outubro alertamos para a situação, praticamente insustentável, que afetava o grupo de trabalho do Sport Clube de Freamunde. Daí para cá, se algo mudou, foi para pior.
Fomos confrontados com notícias em que se afirmava que uma parte da dívida teria sido saldada, algo que poderá, uma vez mais, induzir os freamundenses em erro sobre a real situação do clube.

Os salários em atraso não só se mantêm ,como se agravam com o passar dos meses. Uma situação que perturba o nosso dia e, por muito que o tentemos evitar, o nosso desempenho. A 23 de Novembro, podemos afirmar que apenas recebemos um mês de salário. Os, que de nós, transitaram da época passada, receberam três meses dos últimos onze!

O grupo de trabalho foi informado, que apesar deste estado de coisas, a direção não permite que ninguém saia até à reabertura de mercado. Até lá, somos confrontados com ameaças de despejo por parte dos proprietários das habitações que ocupamos, devido aos sucessivos meses de atraso na liquidação das rendas.

O ponto de saturação levou, já, à saída de um elemento de grande importância no grupo. O “ nosso” Carlos, muito mais que um técnico de equipamentos, não conseguiu continuar.

O Freamunde perdeu um grande freamundense e um excelente profissional.

Será que os freamundenses querem perder o Freamunde? Apelamos a todos os que sentem o clube que se unam e nos apoiem. Nós, enquanto cá estivermos, daremos sempre o máximo por este clube, mas o futuro afigura-se muito complicado. Não deixem morrer o Freamunde!

O plantel do Sport Clube de Freamunde

24 Novembro 2017»