O Benfica registou lucros recorde de 44,5 milhões de euros na última temporada, um resultado para o qual contribuíram as vendas de jogadores e ainda o novo acordo de televisão com a NOS.

Só com transferências de jogadores o clube encarnado faturou 123 milhões de euros, caso do guarda-redes Ederson e dos defesas Lindelöf e Nelson Semedo.

Foram muitos os milhões de euros que entraram nos cofres do clube da Luz por via da venda de atletas no último defeso e que, somados às receitas de televisão, prémios e outras rubricas, elevaram os proveitos totais da SAD pela primeira vez acima dos 250 milhões de euros.

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“Os rendimentos totais (incluindo transações de direitos de atletas) atingem os 253,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 19,7% face ao período homólogo e ultrapassa a barreira dos 250 milhões de euros, sendo esta evolução principalmente explicada pelo crescimento dos rendimentos com transações de direitos de atletas e das receitas de televisão“, informa o Benfica em comunicado enviado à CMVM.

Só os direitos televisivos renderam mais de 70 milhões, enquanto as receitas com bilheteira e comercial ascenderam a 24 milhões e 33 milhões de euros, respetivamente.

Por outro lado, as despesas dos tetracampeões também aumentaram dos 118 milhões para os 124 milhões, uma evolução explicada pela subida dos gastos com salários e prémios dos jogadores.

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Ainda assim, a robustez dos resultados económicos permitiu à SAD liderada por Luís Filipe Vieira baixar o passivo em mais de 17 milhões de euros para os 438 milhões de euros no final de junho.

Outra nota sublinhada pelos encarnados tem a ver com a redução da dívida aos bancos. O Benfica está a reestruturar a sua dívida para ficar menos dependente do recurso à banca.

Neste âmbito, a dívida bancária caiu 90 milhões de euros face ao ano anterior, com a SAD a substituir os bancos pelos adeptos, junto dos quais obteve um empréstimo obrigacionista realizado em abril de 60 milhões de euros