Um consórcio chinês finalizou esta semana a compra do AC Milan, por 740 milhões de euros, à Finivest, empresa do antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que detém 99,9% do histórico clube italiano.
O negócio foi o maior investimento de sempre com capital chinês num clube europeu e surge depois de o grupo chinês Suning ter pago 270 milhões de euros por 70% do Inter de Milão, outro gigante italiano.
Em comunicado, a Finivest confirmou a alienação da totalidade da sua participação de 99,93% no clube à Rossoneri Sport Investment Lux, empresa com sede no Luxemburgo e controlada pelo empresário chinês Li Yonghong.
Os 740 milhões que serão pagos a Berlusconi incluem os 220 milhões de euros de dívida do clube ‘rossonero’.
L’inizio di un nuovo capitolo nella storia rossonera 🔴⚫
The start of a new chapter in the red&black history 🔴⚫#weareacmilan pic.twitter.com/py3rM3USSa— AC Milan (@acmilan) 14 de abril de 2017
Trata-se do fim de ciclo de Silvio Berlusconi, que adquiriu o clube em 1986, sendo que nestes trinta anos de presidência conquistou 28 troféus, incluindo cinco das sete vitórias na Liga dos Campeões.
O negócio esteve para ser fechado em agosto passado, tendo sido adiado por várias vezes, face às restrições impostas pelo Governo chinês na aquisição de ativos estrangeiros não-estratégicos, ou em gastos “supérfluos”, especialmente na indústria do futebol.
The team and Coach @VMontella welcome the new #ACMilan management at Milanello! 🔴⚫#weareacmilan pic.twitter.com/Bm8qlMZCNt
— AC Milan (@acmilan) 14 de abril de 2017
O clube registou prejuízos de 93,5 milhões de euros em 2015, e, apesar de não ter ainda apresentado o relatório de contas, as perdas no ano passado deverão ascender a mais de 70 milhões.
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