O Brexit está também a condicionar os principais clubes da Premier League. A saída do Reino Unido da União Europeia está a afetar as finanças dos clubes ingleses, neste caso do Manchester United. Os red devils viram a sua dívida aumentada em quase 100 milhões de euros devido ao colapso da libra esterlina após a saída do espaço comunitário.
O clube britânico culpa o “fortalecimento do dólar” pelo agravamento da sua dívida, que ronda já os 468 milhões de euros, após um aumento de 27,1%. No entanto, nem tudo são más notícias para a equipa de José Mourinho. O United está perto de atingir receitas recorde esta temporada, mesmo sem marcar presença na Liga dos Campeões.
O emblema de Manchester voltou também ao topo da Deloitte Football Money League, algo que não conseguia desde 2005. Os donos Joel e Avram Glazer anunciaram receitas de 180,76 milhões no segundo trimestre que terminou a 31 de dezembro de 2016. Estes resultados refletem um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2015.
O regresso de Bastian Schweinsteiger ao plantel principal do Manchester United também não ficou barato a José Mourinho. A reintegração do jogador crê-se ter custado cerca 5,5 milhões de euros aos cofres dos red devils.
Para ajudar nas contas, as receitas da transmissão dos jogos aumentaram em 40,8% no último trimestre, rondando os 60,1 milhões de euros de dividendos. A acompanhar, as receitas da bilheteira aumentaram também 27% para os 44,2 milhões.
Estes resultados positivos poderão ajudar a amortizar o crescimento da dívida do United. Projeções recentes, prevêem que o Manchester consiga receitas por volta dos 600 milhões de euros para o período entre julho de 2016 e junho de 2017.
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