A Federação Inglesa de Futebol (FA) registou um volume de negócios recorde de 434 milhões de euros na temporada passada, um aumento de 52 milhões de euros face à época 2014-15.
O lucro líquido situou-se nos oito milhões de euros, uma melhoria evidente face ao prejuízo de 10,5 milhões de euros registado na época anterior.
O bom desempenho permitiu à associação de futebol aumentar os seus investimentos. No total, a FA investiu quase 150 milhões de euros ao longo da temporada passada.
A contribuir para os resultados estiveram as poupanças na ordem dos 30 milhões de euros, na sequência do refinanciamento da dívida do Estádio Wembley e do centro nacional de futebol St. George’s Park, assim como da redução dos postos de trabalho.
O diretor executivo da FA, Martin Glenn, salientou o estatuto da FA enquanto organização sem fins lucrativos. “O nosso foco está no investimento do futuro do jogo. No ano passado fizemos um progresso muito bom”, disse Glenn, acrescentando ainda que “as áreas mais significativas de investimento foram contribuições para as county FAs, participação e coaching“.
A confirmação dos resultados positivos surge após a extensão do contrato por parte da seleção nacional para com a Nike, do aumento do Prize Money da Taça de Inglaterra.
Contudo, nem tudo são boas noticias. O governo inglês está a forçar os responsáveis pelo futebol inglês a promover uma reforma estrutural no seio da FA, porém sem sucesso ainda.
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