Dos 32 selecionadores que foram à Copa do Mundo, 12 já abandonaram o cargo e outros três ainda têm o futuro em aberto, de acordo com um levantamento do Finance Football.

Entre os nomes mais sonantes que já deixaram o comando técnico das seleções estão Tite (Brasil), Luis Enrique (Espanha), Fernando Santos (Portugal), Roberto Martinez (Bélgica), Louis Van Gaal (Países Baixos) ou Gerardo Martino (México), depois dos desempenhos aquém do esperado no Qatar.

Em alguns casos, as posições ainda se encontram em aberto, como no Brasil, Portugal ou Bélgica, enquanto a Real Federação Espanhola de Futebol não demorou a apontar Luis de la Fuente para liderar a Roja.

Ler mais: Salários dos Treinadores do Mundial FIFA 2022

A estas saídas juntam-se Diego Alonso (Uruguai), Felix Sánchez Bas (Qatar), Paulo Bento (Coreia do Sul), Carlos Queiroz (Irã), Otto Addo (Gana) e Gustavo J. Alfaro (Equador), que também se encontram desempregados depois da participação desapontante na competição que consagrou a Argentina e Messi como os melhores do Mundo.

Três com futuro incerto

A lista pode aumentar. Neste momento, pelo menos três técnicos não têm o futuro assegurado à frente das seleções que comandaram no Mundial qatari. Desde logo o selecionador da França, Didier Deschamps, que perdeu a final diante da turma argentina nas grandes penalidades. Deschamps só irá decidir o seu futuro no início do próximo ano.

Czeslaw Michniewicz (Polónia) e Graham Arnold (Austrália) também ainda não haviam decidido o próximo passo.

Alemanha confia em Flick apesar do desastre

A Copa do Mundo significa o fim de um ciclo para muitos projetos das seleções, independentemente do sucesso ou não dentro das quatro linhas. Noutros casos a porta da saída é mesmo a única solução para virar a página a um pequeno desastre. Isto ajuda a explicar a elevada rotação no cargo de selecionador após a competição.

Por outro lado, há casos de superação e a ideia então é continuar o trabalho. Será essa a lógica de seleções como Marrocos (Walid Regragui), Japão (Hajime Moriyasu) ou até mesmo da nova campeã do Mundo, a Argentina, de Lionel Scaloni.

A Alemanha é um caso paradigmático da perseverança e confiança num projeto desportivo em torno do técnico Hans-Dieter Flick, ainda que o time germânico seja a grande deceção desta Copa.

Ler mais: Prize Money Copa do Mundo FIFA Qatar 2022

Gareth Southgate também continuará liderando a Inglaterra. Não se pode dizer que tenha sido um mau Campeonato do Mundo para os Três Leões, mas os adeptos ingleses esperavam um pouco mais do que as quartas da prova. A ideia é que Southgate possa cimentar o trabalho e levar a Inglaterra ao sucesso na Euro de 2024.

Por fim, uma nota importante: ser treinador é um cargo altamente precário, pelo que a lista que apresentamos de seguida poderá desatualizar facilmente.

OUT ❌

• Spain – Luis Enrique
• Brazil – Tite
• Portugal – Fernando Santos
• Netherlands – Louis Van Gaal
• Mexico – Gerardo Martino
• Belgium – Roberto Martinez
• Uruguai – Diego Alonso
• Iran – Carlos Queiroz
• South Korea – Paulo Bento
• Ghana – Otto Addo resigned
• Ecuador – Gustavo J. Alfaro
• Qatar – Felix Sánchez Bas

IN ✔️

• Germany – Hans-Dieter Flick
• Argentina – Lionel Scaloni
• England – Gareth Southgate
• USA – Gregg Berhalter
• Wales – Rob Page
• Denmark – Kasper Hjulmand
• Tunisia – Jalel Kadri
• Costa Rica – Luis F. Suárez
• Canada – John Herdman
• Serbia – Dragan Stojković
• Camaroon – Rigobert Song
• Switzerland – Murat Yakin
• Senegal – Aliou Cissé
• Saudi Arabia – Hervé Renard
• Japan – Hajime Moriyasu
• Marocco – Walid Regragui
• Croatia – Zlatko Dalić

DÚVIDA ❔

• France – Didier Deschamps
• Poland – Czeslaw Michniewicz
• Australia – Graham Arnold