A LaLiga, responsável pelo primeiro e segundo escalão espanhóis, relatou receitas recordes de 3 mil milhões de euros. A mudança para um modelo coletivo de direitos de transmissão contribuiu para a melhoria das perspetivas financeiras da organização.
No último Relatório Financeiro de Futebol Profissional, lançado pela LaLiga, aparecem os números completos. Ao todo foram 3,04 mil milhões de euros de receitas, um valor que resulta dos encaixes totais de todos os clubes da temporada de 2015/16.
LaLiga supera los 300 millones de euros en ingresos https://t.co/x6A68o8JPz pic.twitter.com/grw6ucvBCO
— MARCA (@marca) 6 de abril de 2017
O valor representa um aumento de 15% em relação à época anterior e de 50% em comparação com há cinco temporadas atrás. Esta é a primeira vez que as receitas da LaLiga ultrapassam a marca dos 3 mil milhões.
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As receitas com a transmissão televisiva aumentaram 270,7 milhões em 2015/16 – um aumento de 31% em relação ao ano anterior. O novo modelo coletivo dos direitos de transmissão foi introduzido como uma medida rumo a uma partilha mais equitativa das receitas. Anteriormente, os clubes negociavam os seus direitos individualmente.
“O relatório aponta para um aumento nas receitas, melhor desempenho e uma redução da dívida. Confirma que o processo de reestruturação no futebol espanhol foi concretizado com sucesso”, disse Javier Tebas, presidente da LaLiga.
O relatório mostrou também que as receitas conseguidas com cada jornada rondam os 144 milhões de euros. O aumento do número de espectadores e o desempenho dos clubes espanhóis nas competições europeias foram citados como os principais motivos para o aumento.
A dívida líquida total caiu para os 2,389 mil milhões de euros. Este é o quinto ano seguido que a dívida desce, tendo registado um decréscimo de 835 milhões desde então.
Tebas acrescentou: “Os clubes de futebol profissional de Espanha cumpriram o seu compromisso de melhorar a sua saúde financeira. Eliminou-se um fator que anteriormente levou a distorções da concorrência, a fim de restaurar condições de concorrência equitativas”.
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