O futebol mundial encontrou um novo El Dorado. Depois de China na década passada, numa experiência que acabou por não surtir os resultados desejados por Pequim, agora é a Arábia Saudita a fazer uma aposta bilionária no desporto-rei.
Com receitas sobretudo provenientes do petróleo, os sauditas estão apostados em mostrar uma boa imagem ao mundo. Riade tenta esconder o atropelo que faz dos direitos humanos à boleia do desporto – um fenómeno amplamente estudado e que se chama de sportwashing.
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A Arábia Saudita quer ser uma potência e o desporto é um caminho para atingir o seu objetivo. Para já tem dado frutos: vai organizar a Copa do Mundo FIFA em 2034.
Atraídas pelos petrodólares, algumas das maiores estrelas mundiais estão atualmente jogando na Saudi League, a principal liga de futebol da Arábia Saudita. Os contratos oferecidos pelo Reino alcançam valores astronómicos. Que os times europeus têm dificuldade em acompanhar.
Ronaldo abre caminho
Um dos maiores astros da história do futebol, Cristiano Ronaldo foi o primeiro a partir para a Arábia. Não fez por menos. Auferirá um salário de €400 milhões em dois anos, incluindo variáveis. Ronaldo servir de embaixador de Riade para a organização da Copa de Mundo – que a FIFA veio a atribuir ao país recentemente.
Perto dos 40 anos, Ronaldo aufere o maior salário ao serviço do Al-Nassr. Atrás do melhor artilheiro português está o craque brasileiro Neymar, depois de algumas épocas de altos e baixos em Paris.
A estrela canarinha deixou os palcos europeus com um sabor amargo de boca para os fãs do futebol, pois esperavam dele grandes coisas. Não sucedeu. Neymar firmou agora um contrato de dois anos e irá receber €160 milhões por época no Al-Hilal.
Também numa fase adiantada da sua carreira, e depois de anos bem-sucedidos em Madrid, Karim Benzema encontrou na Arábia Saudita aquilo que poderá ser a sua pré-reforma milionária.
O atacante francês é o terceiro mais bem pago na Saudi League, ao serviço do Al-Ittihad, com um salário anual de cerca de €120 milhões por cada uma das três temporadas.
Êxodo preocupa Premier League
O incrível é que, como vimos com Neymar, a Arábia Saudita tem conseguido atrair jogadores ainda numa fase ativa das suas carreiras. E dos melhores times do mundo. O que está a preocupar os responsáveis europeus.
Aconteceu com o argelino Riyad Mahrez, Fabinho e Jordan Henderson: os três atuavam na melhor liga de futebol do mundo – a Premier League – e nos melhores times – Manchester City no caso de Mahrez e Liverpool no caso de Fabinho e Henderson. Trocaram os melhores palcos por contratos que dificilmente conseguiriam. O craque da Argélia recebe cerca de €50 milhões no Al-Ahli, por quem assinou por quatro anos. Os ex-Liverpool auferem salários de €42 milhões.
Até ao fim deste ranking encontramos outros craques como Sadio Mane, colega de Ronaldo no Al-Nassr, com o senegalês a receber €40 milhões por cada uma das quatro épocas. Koulibaly e Brozovic recebem €30 milhões e, fechando a lista, Rúben Neves e N’golo Kanté ganham €25 milhões.
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