A FIFA está a trabalhar num grande plano de ajuda financeira para as organizações de futebol em todo o mundo, perante o impacto económico da pandemia do coronavírus. Tem 2,7 mil milhões de dólares para apoiar ligas e clubes.
A notícia foi avançada pela agência Reuters, que apelidou o projeto de “Plano Marshall para o Futebol”, em referência ao pacote de estímulos financeiros que ajudaram a reconstruir a Europa depois da Segunda Guerra Mundial.
Esta semana, a organização que tutela o futebol mundial criou um grupo de trabalho para responder à crise da pandemia da Covid-19, prevendo injeções de dinheiro para ajudar as organizações em maiores dificuldades.
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Um porta-voz da FIFA afirmou que há “graves problemas financeiros por causa do surto do coronavírus”. Acrescentou que “isto ameaça a capacidade das associações membro da FIFA é outras organizações do futebol como ligas e clubes de desenvolverem, financiarem e gerir as atividades futebolísticas a todos os níveis do jogo, incluindo o profissional, amador, jovem e escolas”.
A mesma fonte frisou ainda que a forte posição financeira da FIFA significa que está em condições de ajudar quem precisar. A entidade terá nos seus cofres 2,7 mil milhões de dólares.
FIFA is currently putting together a “Football Marshall Plan” which will see the governing body deploy some of its $2.7 billion reserve funds to help mitigate the financial impact of the coronavirus crisis..https://t.co/8nGWjY1wcC
— AS English (@English_AS) March 31, 2020
Grande parte das competições em todo o mundo estão suspensas devido à Covid-19, que já obrigou a UEFA a adiar o Campeonato da Europa 2020 para 2021, por exemplo. Também as competições europeias — Champions League e Europa League — e ligas nacionais estão suspensas, não se sabendo quando os jogos serão retomados.
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Sem jogos, os clubes tentam reduzir as despesas com cortes nos salários, até porque também não estão a receber dinheiro dos seus parceiros comerciais, incluindo os direitos televisivos.
A Premier League vai propor um corte de 30% nos salários dos jogadores. O Barcelona vai reduzir os vencimentos de Messi e companhia em 70% enquanto não houver campeonato. Ronaldo e os colegas na Juventus aceitaram uma redução de 90 milhões de euros nos seus salários.
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