O futebol francês superou pela primeira vez a marca dos 2 mil milhões de euros de faturação. Após sete anos de prejuízos nas contas francesas, o futebol gaulês atinge o seu auge a nível financeiro. Os dados são relativo à temporada de 2015/16, num estudo da DNCG.
DNCG – Retour à l’équilibre pour le football professionnel français et un CA total supérieur à 2 milliards d’euros → https://t.co/3XyZtXyFNB pic.twitter.com/U3XtCofyHY
— LFP (@LFPfr) 9 de março de 2017
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O resultado líquido agregado dos 40 clubes da Ligue 1 e Ligue 2 mostra um excedente de 3 milhões de euros. Resultados muito positivos comparativamente com as perdas de 67 milhões de euros da temporada de 2014/15. O aumento da performance financeiro é obviamente graças aos clubes do primeiro escalão. Os quadros da Ligue 1 atingiram um lucro líquido de 20,5 milhões de euros. Feitas as contas, foram 24 clubes (15 da Ligue 1 e 9 da Ligue 2) que conseguiram um balanço positivo nas suas contas.
A compra e venda de jogadores continua a ser um fator crucial para as contas dos franceses, que registam um saldo positivo de 429 milhões de euros. As transferências dos jogadores contribuíram para um total de 2,2 mil milhões de euros em receitas da temporada de 2015/16. Os acordos publicitários foram a área que mais cresceu, evoluindo 7% em relação à anterior temporada. A venda de bilhetes continua a representar um problema no futebol francês, registando apenas um crescimento mínimo de 1%.
Apesar dos vários indicadores positivos, o futebol profissional regista um resultado operacional negativo de 387 milhões. O modelo de negócio dos clubes continua a assentar-se muito na venda de jogadores. Também digno de nota é o facto do futebol francês ter contribuído com 743 milhões para o estado devido ao pagamento de impostos.
Didier Quillot, CEO da LFP, explica que “depois de sete anos consecutivos de défice, o retorno ao equilíbrio das contas dos clubes franceses é uma notícia muito boa. É parte de uma tendência positiva. A nível desportivo e económico. A chegada nos últimos meses de novos investidores com ambições importantes demonstra como a Ligue 1 se tem tornado atrativa”.
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