O BT Group Plc vai pagar 1,3 mil milhões de euros para manter os direitos de transmissão da Liga dos Campeões no Reino Unido. Isto reflete um aumento de 32% em relação ao anterior contrato. O acordo inclui também os direitos televisivos da Liga Europa.
O grupo vai pagar 445 milhões de euros por ano, por três temporadas, terminando em 2020-2021. A empresa, que “roubou” os direitos à Sky em 2013, já pagava 337 milhões por época.
BT Sport retains the rights to show @ChampionsLeague & @EuropaLeague football exclusively until 2021. https://t.co/NrlR6dddyh
— BT (@bt_uk) 6 de março de 2017
“Estamos claramente muito satisfeitos por ter assegurado estes direitos nos próximos três anos. Estamos a pagar mais, mas também estamos a receber mais por isso“, disse John Petter, diretor-executivo do negócio de consumo da BT.
Com a renovação, a BT reforça o seu negócio de TV por cabo e supera a concorrência da Sky e de outros rivais. O contrato surge após um ano difícil, durante o qual a empresa de telecomunicações enfrentou um escândalo contabilístico em Itália.
Segundo Stephane Beyazian, analista da Raymond James, os jogos europeus continuam a ser “bastante acessíveis” em comparação com os jogos ingleses, que custam 1,9 mil milhões de euros por ano.
“O aumento do preço que a BT está a pagar não é significativo, mesmo que isso signifique que a empresa não cumpra metas de redução de custos”, disse Stephane à Bloomberg.
A BT terá direitos exclusivos sobre todos os jogos ao vivo e destaques das partidas das principais competições europeias de futebol.
Além disso, a empresa de telecomunicações garante que as finais das duas competições serão transmitidas gratuitamente nas redes sociais.
A Heineken, que renovou recentemente o seu contrato publicitário com a UEFA até 2021, defende que “pelo menos um jogo deveria ser transmitido em televisão pública“.
Hanks Erik Tuijt, chefe de patrocínios globais da cervejeira holandesa, diz ser “um defensor sólido” desta medida.
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