O contrato de patrocínio, com o valor de cinco milhões de euros por ano, da Samsung com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) terminou. Este é o quinto patrocinador que deixa a seleção brasileira nos últimos dois anos.
Depois das marcas Gillette, Sadia, Michelin e Unimed Seguros, que deixaram a CFB depois do Mundial 2014, chegou a vez da marca sul-coreana romper o contrato.
A fabricante de telemóveis asiática justificou o fim do negócio com “a revisão na estratégia de patrocínios”. O corrente ano não está a ser fácil para a empresa de tecnologia devido ao prejuízo milionário do produto Galaxy Note 7 e ao escândalo político da Coreia do Sul.
Contudo, a CBF vive também momentos difíceis nos últimos anos. O envolvimento nos escândalos de corrupção no seio do futebol mundial é real. O ex vice-presidente da entidade, José Maria Marin foi preso pelo FBI e encontra-se no país norte-americano em prisão domiciliária e com pulseira eletrónica.
Coincidência ou não, a Samsung foi a quinta marca a rejeitar o patrocínio da seleção brasileira de futebol desde o Mundial do Brasil. Os sponsors não querem ser associados a estas notícias negativas e estão a optar por cancelar os seus respetivos contratos. Porém, nem todos optam por essa estratégia. A Ultrafarma e a Cimed estabeleceram parcerias e até a Chevrolet renovou por mais duas épocas.
A CBF e gigante Samsung estão agora em processo de negociação quanto à verba que a sul-coreana terá de pagar como compensação do corte do contrato. Os brasileiros reclamam um valor na ordem dos 18 milhões de euros.
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