O Real Madrid pode ter conquistado a décima primeira Taça dos Campeões Europeus no ano passado, mas no campeonato dos milhões foi o Manchester City que levou a melhor. Apesar de se ter ficado pelas meias-finais, a equipa inglesa conseguiu uns extraordinários 92,2 milhões de euros com a sua passagem pela principal prova europeia.
Como conseguiu o City esta proeza? É muito simples. Os jogos na Liga dos Campeões são ‘pagos’ pela UEFA a peso de ouro, com os pagamentos a depender dos resultados alcançados. Mas uma parte destes pagamentos depende dos direitos televisivos de cada clube. Ora, o mercado britânico tem garantido direitos televisivos consideravelmente mais elevados do que o mercado espanhol, o que atira o City para o primeiro lugar da tabela.
Assim, a equipa actualmente liderada por Pepe Guardiola conseguiu 92,2 milhões, mais 12,2 milhões do que o resultado do emblema de Madrid. Já o terceiro lugar ficou destinado à Juventus, que atingiu 76,2 milhões de euros, e o Paris-Saint-German quedou-se pela quarta posição, com “apenas” 70,8 milhões.
No total, a UEFA desembolsou qualquer coisa como 1,34 mil milhões de euros a todos os participantes da competição, mais 315 milhões do que no ano transacto.
Este foi o primeiro ano de aplicação do novo modelo de distribuição de prémios financeiros aos clubes que participam na Liga dos Campeões. A UEFA prevê que as novas regras tragam um aumento de cerca de 30% das receitas consignadas aos clubes, relativamente ao período anterior. Algumas destas regras ainda não estão implementadas, mas já estão a dar que falar, por tornarem a Champions ainda mais elitista do que já é.
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