A Eagle Football Holdings, grupo estadounidense que detém a SAF do Botafogo, Olympique Lyon (Ligue 1) e o Crystal Palace (Premier League), recebeu um investimento inicial de $40 milhões como parte da ronda de financiamento de $100 milhões para a preparação do IPO.
O aumento de capital da holding de John Textor foi liderado pela UCEA Capital Partners, e vai permitir reforçar a estrutura de capital e suportar os planos de entrada na bolsa de Nova Iorque no início do próximo ano.
“A Eagle Football atingiu um ponto de inflexão emocionante e este financiamento aproxima-nos um passo das nossas ambições de IPO”, disse John Textor, CEO da holding de desporto e entretenimento, em um comunicado.
“Estamos entusiasmados por ter o apoio de um investidor tão respeitado à medida que executamos estratégias escaláveis de entretenimento e tecnologia para complementar a nossa rede global de clubes de futebol”, acrescentou.
Venda do Crystal Palace nos planos
No mês passado, a Eagle Football Holding anunciou um ambicioso plano de recapitalização e reestruturação da dívida no valor de $1,1 mil milhões.
Esse plano passará por três fases:
- Até $100 milhões de ações comuns emitidas no pre-IPO;
- Cerca de $500 milhões de ações comuns através do IPO a lançar no primeiro trimestre;
- Até $500 milhões de amortização da dívida sénior através da venda da participação no time inglês Crystal Palace e da colocação de dívida sénior de longo prazo.
Lyon em apuros
Entretanto, na semana passada, a Direction Nationale du Contrôle de Gestion (DNNG), o órgão de controlo económico-financeiro do futebol francês, ordenou a despromoção automática do Olympique Lyon no final da temporada para a Ligue 2 se as contas do clube não melhorarem.
O time francês enfrenta dificuldades não apenas dentro de campo, mas também nas suas finanças, com uma dívida superior a €800 milhões, onde se inclui uma dívida financeira de €505,1 milhões.
Por essa razão, a DNCG aplicou sanções ao Lyon: impôs um teto salarial e impediu o time de contratar jogadores, medidas que deverão ajudar a melhorar a sua situação de endividamento.
“Não vamos ser despromovidos”, assegurou John Textor em reação às medidas tomadas pelas autoridades francesas.
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