Os funcionários da empresa Fiat, marca do setor automóvel, decidiram convocar uma greve laboral após o anúncio oficial da contratação de Cristiano Ronaldo, por parte dos italianos da Juventus. Em causa, estão os elevados valores financeiros pagos pela “Vechia Signora” na aquisição dos direitos desportivos do ex-jogador do Real Madrid. Confuso? Se juntar-mos as peças deste puzzle, tudo fará sentido, de acordo com a Unione Sindicale di Basi (USB).

O mago português será a nova estrela do futebol italiano.

O sindicato de trabalhadores mostra-se desagradado com os milhões de euros gastos na contratação do português. Isto porque a Fiat, parceira oficial da Juventus há vários anos, contribuiu financeiramente para a contratação do campeão da Europa em 2016. Em comunicado, o sindicato refere que não se justifica o investimento da empresa do setor de automóvel na contratação de Ronaldo num momento em que a empresa passa por dificuldades. ” Acham normal uma pessoa ganhar milhões, e depois há mihares de famílias que a meio do mês já não têm dinheiro? Somos todos empregados pelo mesmo dono, e não pode continuar esta desigualdade”, refere o comunicado.

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No mesmo comunicado, o sindicato destaca o ambiente negativa em torno dos patrões da empresa, devido às desigualdades no tratamento de funcionários e que muitos deles “sempre receberam uma vida de miséria”. Por fim, o sindicato sugere que se invista em modelos de negócio que beneficiem todos os trabalhadores, “ao invés de enriquecer apenas um” e que “os interesses dos empregados deviam vir em primeiro lugar”. Esta greve terá início no dia 15 de julho e termina às 6:00 do dia 17 do mesmo mês.

A transferência de Ronaldo está avaliada em 112 milhões de euros, sendo que 100 sairam dos cofres do atual campeão italiano.

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