A seleção dinamarquesa está em protesto. Nomeadamente, as internacionais femininas. As nórdicas exigem um melhor salário, pedindo um aumento de 342%. Contudo, a Federação apenas está disposta a oferecer um aumento de 46%. Como forma de protesto, as atletas dinamarquesas entraram em greve.
Em defesa das suas compatriotas vieram os companheiros da seleção masculina. Os internacionais dinamarqueses estão dispostos a abdicar de parte do seu salário para que as suas colegas tenham o aumento salarial pedido. Uma atitude nobre e altruísta, que resultaria na renúncia de quase 67 mil euros por ano.
A great gesture.
Denmark’s men’s football team have offered the women’s side £60,000 a year.https://t.co/L53JN2l3fE pic.twitter.com/dXsS5BVgfU
— BBC Sport (@BBCSport) 17 de setembro de 2017
A discussão entre a Federação Dinamarquesa de Futebol e a Seleção Nacional Feminina dura há já vários meses. Ainda no mês passado, a Dinamarca abandonou o terreno durante um jogo amigável frente à Holanda.
Com as duas partes num impasse, a esperança de resolver o problema está agora nas mãos dos jogadores dinamarqueses. Kasper Schmeichel, Christian Eriksen e o “Lord” Nicklas Bendtner são algumas das estrelas que prometem ajudar as suas compatriotas.