O próximo clássico promete. Os portistas estão a apenas um ponto dos encarnados e a temperatura dentro das quatro linhas vai aquecer. Também fora do relvado as coisas vão acelerar. De acordo com o IPAM, a partida de sábado que pode decidir o campeonato vai dar à economia mais de 25 milhões de euros.

As contas são fáceis. São mais de quatro milhões de euros de receitas diretas que o clássico mais apaixonante do futebol português vai gerar. Aqui estão contabilizadas proveitos gerados com a venda de bilhetes, direitos de transmissão televisiva da Benfica TV (incluindo transmissão internacional e na internet), publicidade e ações promocionais no estádio e serviços de segurança e hospitalidade, aponta o estudo do IPAM.

Quanto às receitas indiretas, onde se incluem assinaturas da Benfica TV, venda de jornais, apostas online, o merchandising junto do estádio e nas próprias lojas dos clubes, as deslocações de adeptos, o consumo em casa e na restauração, são pouco mais de 21 milhões.

O IPAM calcula que, além dos 65 mil adeptos que vão preencher por completo o Estádio da Luz este sábado, entre 3,5 milhões e 4 milhões de telespectadores vão seguir as emoções do jogo pela televisão.

Terá um alcance nunca visto noutra partida da Liga portuguesa, razão pela qual este clássico será o mais valioso de sempre.

O impacto económico foi calculado com base na análise dos potenciais beneficiários das receitas diretas e indiretas do jogo, nomeadamente clubes, Liga Portuguesa de Futebol Profissional, agências de publicidade, empresas de catering, transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, segurança e limpeza, empresas de apostas, jornais, canais de televisão, rádio, gasolineiras, empresas concessionárias de autoestradas, marcas desportivas, cervejeiras, hipermercados, entregas de comida ao domicílio, tabaqueiras, entre outros.

Entre as fontes consultadas, além dos clubes, a Liga portuguesa, UEFA, FIFA, também o Finance Football ajudou na elaboração do estudo do IPAM.

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