A UEFA suspendeu o Partizan de Belgrado da participação das competições europeias durante três anos. O castigo deve-se às dívidas históricas do clube sérvio.
Em causa estão elevados valores que não foram pagos tanto ao fisco como à segurança social e que fizeram o campeão sérvio de 2015 acumular uma dívida de cerca de 2,5 milhões de euros. Desde setembro que o clube está nesta situação e a UEFA decidiu intervir.
O facto de ser reincidente no incumprimento das regras de fair-play financeiro tornou o castigo da UEFA ainda mais mais severo. Nos últimos cinco anos os sérvios estiveram em situação de incumprimento por três vezes.
Segundo o órgão de controlo financeiro da UEFA, este novo caso apresenta “um conjunto de circunstâncias muito semelhantes” ao de 2013, quando o clube foi suspenso por um ano. Esta punição mais severa “é apropriada e também capaz de produzir um efeito dissuasor geral”, referiu a instituição.
O presidente do Partizan de Belgrado, Milorad Vucelic, prometeu que ia esclarecer tudo esta semana. Já o diretor-geral do clube, Milôs Vazura, referiu que as “dívidas ao Estado são um equívoco”. “Provavelmente ocorreu um erro porque tínhamos as obrigações fiscais apresentadas até ao último dia”, justificou aquele responsável. O Partizan tem ainda alguns dias para apresentar um recurso no Tribunal Arbitral do Desporto.
Recentemente, a UEFA suspendeu o Skenderbeu por manipulação de resultados. No último ano, suspendeu também o clube turco Galatasaray, bem como o finalista da Liga Europa de 2015, o Dnipro. O clube romeno Targu Mures e o clube azerbaijano Inter Bakú também foram penalizados com suspensões das competições europeias.