A Adidas, marca desportiva que equipa o Manchester United, está a ponderar rescindir o contrato que a une aos red devils.  Em causa está um acordo no valor de 100 milhões de euros, um dos contratos mais rentáveis do mundo do futebol, que colocou o clube de Mourinho no pódio dos clubes com mais receitas em patrocínios este ano.

O problema é desportivo. Apesar dos 185 milhões de euros gastos em transferências pela equipa de Manchester esta temporada, o United encontra-se atualmente longe dos lugares de acesso à Liga dos Campeões. Está em 6º lugar, e com apenas 14 jogos disutados já acumula 13 pontos de distância face ao líder, o Chelsea. Este é o pior início de época dos últimos 30 anos.

No contrato entre a Adidas e o Manchester United está presente uma cláusula que especifica que caso o United não se qualifique para a Liga dos Campeões, as verbas investidas no clube britânico serão reduzidas em 30%, como já foi explicado anteriormente pelo Finance Football.

Mas este ano está a ser tão mau que a Adidas pondera ir mesmo mais longe e avançar para a rescisão unilateral do contrato, cortando o mal pela raiz. Caso a marca germânica decida romper a sua ligação com Manchester United, calcula-se que tenha de ser paga uma indemnização a rondar os 50 milhões de euros. O contrato inicial foi acordado na época passada e previa uma união de 10 anos avaliada em 994 milhões de euros.

No entanto, a situação está a gerar controvérsia dentro da própria Adidas. Isto porque há quem defenda que esta solução seria demasiado drástica, devendo a marca dar pelo menos mais um ano ao Manchester – e a Mourinho – para voltar a encontrar o rumo e lutar pelos lugares cimeiros da tabela.

Os red devils participam este ano na Liga Europa, estando atualmente dependentes do seu último jogo da fase de grupos contra o Zorya da Ucrânia, para saber o seu destino na competição.

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