O novo orçamento e o relatório de contas da Briosa foram aprovados esta sexta-feira em Assembleia-Geral. As principais decisões foram a autorização da venda do Pavilhão Jorge Anjinho, por um valor superior a três milhões de euros e a formação de uma sociedade de sócios para a compra da antiga Sede dos Arcos por pelo menos um milhão de euros.

Enquanto não se realizar a vendas dos dois imóveis, estes estarão disponíveis para aluguer, conforme a decisão da Assembleia-Geral.

As medidas tomadas pela direcção da Académica têm como principal objectivo combater os problemas financeiros da SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas).

Apesar dos estudantes terem conseguido reduzir o passivo em cerca de um milhão de euros em relação ao ano transacto, Paulo Almeida, presidente da Briosa, diz que a situação “é mais grave do que as contas espelham”.

A Académica de Coimbra que foi este ano relegada para a Ledman LigaPro, terá de lidar com “dois milhões de receitas e uma despesa acima dos 5,5 milhões”, confessou o presidente dos “capas negras”.

A dívida acumulada ao seu ex-presidente José Eduardo Simões, de cerca de dois milhões de euros, foi também ordem de discussão na reunião desta sexta-feira.

“Nunca cobrei um cêntimo de juros à Académica. Sempre disse que não estou aqui para prejudicar. Pedi apenas um plano de pagamentos, seja ele qual for, e não obtive qualquer resposta”, afirmou Simões.

A Assembleia-Geral foi emitida de forma íntegra pelas redes sociais da Associação Académica de Coimbra/OAF, dando aos seus adeptos a oportunidade de assistir à reunião através do Facebook.

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