Imparável. Insubstituível. Do outro mundo. A Premier League é o sonho de qualquer jogador de futebol. E não é só pela espectacularidade e rivalidade que os intervenientes deixam todos os fins-de-semana no relvado. Também a componente financeira torna a Liga inglesa ainda mais atraente do que qualquer outra no mundo.
Os 20 clubes na presente edição da liga vão gastar mais de dois mil milhões de euros em salários na temporada 2016/2017. Isto representa um crescimento de aproximadamente 10% face à época transacta. Quem são os reis? Primeira pista: ambos moram em Manchester.
Já aqui tínhamos feito referência aos salários milionários dos treinadores de futebol. Especialmente em Inglaterra. E especialmente em Manchester, onde são vizinhos José Mourinho e Pep Guardiola. Mas tanto United como City não se preocupam em remunerar bem os respectivos técnicos. Também os jogadores são pagos a peso de ouro.
No caso dos citizens, a folha salarial engordou 16% em comparação com a última época, de acordo com os dados da Totalsportek. Os bolsos sem fundo à vista do sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan vão desembolsar quase 250 milhões de euros só para pagar salários aos jogadores esta temporada.
Já o United vai pagar aos seus atletas pouco mais de 245 milhões de euros, um aumento de 9% face à última temporada e que se deve sobretudo às contratações de Paul Pogba e Zlatan Ibrahimovic, dois jogadores cujos salários estarão no topo mundial.
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Já os clubes londrinos Chelsea e Arsenal apresentam maior estabilidade no que toca às despesas com jogadores. Os blues vão gastar cerca de 240 milhões de euros. Já os gunners terão encargos na ordem dos 223 milhões de euros.
Onde é que os clubes vão buscar tantas receitas para pagar estes salários? Bem, a Premier League é uma máquina de fazer dinheiro. Por exemplos, os patrocínios rendem qualquer coisa como 300 milhões de euros por ano. E só os direitos televisivos valem mais de 2.000 milhões de euros por época aos clubes.
Salários disparam em Leicester
Os maiores crescimentos na folha salarial observam-se na segunda metade da tabela. Em Watford, depois da boa temporada passada, os responsáveis disponibilizaram-se para engordar os salários dos jogadores em 41% para 45,5 milhões de euros — a este respeito, importa referir que é mais ou menos este montante que os três grandes portugueses costumam gastar com remunerações aos atletas e técnicos.
O Leicester City apresenta a segunda mais expansão nos encargos com salários, cujo crescimento de 37% para um total de 73 milhões de euros se deve sobretudo à renovação com os principais atletas (Jamie Vardy e Mahrez) e à contratação de outras estrelas (como Slimani) depois de uma época no mínimo memorável.
O Hull City, que tem sido sondado para uma potencial aquisição, apresenta a folha salarial mais baixa, de cerca de 27,7 milhões de euros. Os encargos salariais dos tiggers são cerca de dez vezes mais pequenos em comparação com o City e o United.
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