A decisão do Reino unido de abandonar a União Europeia não deverá ter um impacto substancial na Premier League inglesa, declarou hoje um porta-voz da entidade que organiza o principal campeonato de futebol do mundo.
Os britânicos votaram ontem a favor da saída do projecto europeu, uma decisão que levou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a anunciar a sua demissão do cargo em Outubro.
No mundo do futebol, o Brexit levantou muitas questões em torno do futuro da Premier League, onde milita um grande número de jogadores provenientes da União Europeia. Embora a decisão de abandonar a EU não tenha impacto imediato nos clubes ingleses, a verdade é que no futuro deverá ser mais complicado para um clube inglês contratar jogadores europeus.
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A Liga inglesa mantém-se, porém, confiante de que a reputação da liga de futebol não será atingida pelo resultado do referendo de ontem. “A Premier League é uma competição desportiva de enorme sucesso, sendo bastante atractiva em termos domésticos e globais”, declarou um porta-voz da instituição à Reuters.
“Face à incerteza do ambiente política e regulatório que se seguirá à votação, não faz muito sentido tentar adivinhar quais as implicações concretas deste resultado até que haja maior clareza. Claramente, iremos trabalhar com o governo e com as outras instituições qualquer que sejam as consequências”, admitiu o responsável.
Actualmente, as regras da Premier League determina que os jogadores de fora da UE devem cumprir determinados requisitos no sentido de receber uma licença de trabalho.
Na última temporada, um total de 432 jogadores europeus estava registado na Premier League, entre eles os portugueses José Fonte e Cédric Soares, ambos do Southampton.
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