Os jogadores europeus e sul-americanos representam quase 90% dos gastos dos clubes com transferências, num total de mais de 3,5 mil milhões de dólares em transferências em 2015.
Segundo os dados revelados pela FIFA-TMS, as despesas com atletas de origem europeia totalizaram aproximadamente 2,3 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões) no último ano, enquanto os gastos com atletas sul-americanos totalizaram cerca de 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).
Estes montantes são incomparavelmente superiores aos valores registados entre atletas africanos, o terceiro principal mercado mundial, que originou transferências no valor que não chega aos 500 milhões de dólares (437 milhões de euros).
A Ásia surge como quarto principal mercado e a Oceânia, último mercado, representa um valor residual de transferências.
Olhando o valor médio de cada transferência, os dados da FIFA e da Transfer Matching System permitem concluir que os jogadores sul-americanos continuam a ser os mais caros: cada jogador proveniente da América do Sul custou pouco mais de três milhões de dólares. Já a média de valor de transferência do jogador europeu manteve-se perto dos 2,5 milhões de euros pelo terceiro ano.
O mesmo relatório destaca ainda a valorização dos jogadores asiáticos (mais de 1,5 milhões de dólares, em média), que passaram no último ano a ser mais caros que os jogadores africanos e norte e centro americanos.