Uns dizem que a cidade vai ser a Capital do Futebol Mundial nos próximos tempos. Outros falam no “Combate do Século” para se referir à coabitação num raio de dois quilómetros dos dois técnicos com maior reputação mundial. Em Manchester, José Mourinho (United) e Pep Guardiola (City) vão ser vizinhos e rivais. A Premier League ainda não começou mas, entre os dois, há quem já leve vantagem… pelo menos, no plano financeiro. Quem lidera a tabela dos treinadores mais bem pagos na Europa? A investigação do Finance Football mostra a resposta.

Pep Guardiola é o técnico mais bem pago do mundo. Não há dúvidas sobre isso. O sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan não olhou a meios para contratar aquele é uns dos melhores treinadores da actualidade. O catalão, que fez maravilhas no Barcelona e Bayern Munique, vai receber 18 milhões de euros por cada um dos três anos de contrato com o City.

Já José Mourinho é a aposta dos ‘red devils’ para recolocar o clube na rota dos sucessos que Alex Ferguson protagonizou nas últimas décadas. O português tem larga experiência na Liga inglesa e, em Madrid, foi antidoto eficaz para quebrar a hegemonia do Barça de Guardiola. Mourinho vai receber 14,5 milhões por ano em Manchester e é, surpreendentemente, o terceiro da lista dos melhores salários dos treinadores do Finance Football.

Isto porque no meio deste choque de titãs surge o consagrado Carlo Ancelotti. O técnico italiano chegou a Munique com a missão de fazer esquecer Guardiola. E, sabendo-se da disponibilidade financeira do Bayern, o cheque que preparou para resgatar Ancelotti não surpreende: 15 milhões de euros por época.

Mais atrás surgem outros nomes importantes do panorama do futebol internacional: Arsène Wenger (Arsenal) ocupa a quarta posição do ranking, com um salário anual de 10,5 milhões de euros; o campeão europeu Zinedine Zidane (Real Madrid) surge na quinta posição, com um rendimento de 9,5 milhões de euros por ano; e Luís Enrique (Barcelona) aparece na posição seguinte com 8,5 milhões de euros anuais.

Jorge Jesus entre os melhores

Além de José Mourinho, há outro técnico português a figurar neste exclusivo ranking dos melhores salários no futebol europeu: Jorge Jesus. O treinador do Sporting recebe um salário de cerca de cinco milhões de euros por ano em Alvalade, um montante proibitivo para a realidade portuguesa.

top salários dos treinadores na europa

Outros destaques do ranking

  • Diego Simeone (Atlético Madrid) foi considerado o melhor treinador do mundo pela FourFourTwo. Ainda assim, no que diz respeito a salários dos treinadores, o argentino surge apenas a meio da tabela.
  • Rafael Benitez (Newcastle) pode estar a treinar um clube do segundo escalão, mas isso não impede o espanhol de figurar na lista dos melhores salários do mundo do futebol.
  • E Claudio Ranieri, o italiano que liderou o Leicester City rumo ao inédito título de campeão da Premier League na temporada passada, viu o seu desempenho recompensado com uma melhoria salarial: passou de um salário de dois milhões/ano para um salário de quatro milhões/ano.

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O ranking “TOP 20 Maiores Salários dos Treinadores na Europa 2016-2017” resultou de um intenso trabalho de pesquisa realizado pelo Finance Football. Alguns valores apresentados não foram confirmados oficialmente.

8 Comentários

  1. […] Por outro lado, os gastos dispararam 31% face ao mesmo período do ano passado. Uma evolução que é explicada com o forte aumento dos salários para 15 milhões de euros, “fruto do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol”. No caso de Jorge Jesus, o salário bruto de cinco milhões de euros coloca o técnico português entre os mais bem remunerados na Europa. […]

  2. […] Por outro lado, os gastos dispararam 31% face ao mesmo período do ano passado. Uma evolução que é explicada com o forte aumento dos salários para 15 milhões de euros, “fruto do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol”. No caso de Jorge Jesus, o salário bruto de cinco milhões de euros coloca o técnico português entre os mais bem remunerados na Europa. […]

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